Aos 47 anos de idade, Rosane Malta (antes conhecida como a
ex-primeira-dama Rosane Collor) revelou a amigos que pretende começar a
trabalhar. Sem experiência profissional nem formação acadêmica, ela
ainda não sabe onde, nem como, mas diz estar disposta a dar uma sacudida
na vida.
Solteira sem filhos, Rosane vive sozinha na mansão nababesca
construída quando ainda era casada com o ex-presidente na capital
alagoana e divide seu tempo entre a academia de ginástica e as
atividades religiosas e sociais da igreja evangélica batista El Shaddai,
à qual se converteu alguns anos atrás.
Aos poucos amigos com quem tem algum contato, Rosane tem se queixado
do tédio e da solidão. Na mansão, ela vive cercada apenas de
funcionários e seguranças escolhidos e contratados pelo ex-marido, o
senador Fernando Collor (PTB-AL) e diz que não deixa o imóvel com medo
de ficar sem um teto para morar. O objetivo é comprar um apartamento
próximo à orla de Maceió, arrumar um emprego e, se possível, um
namorado.
Além disso, Rosane tem reclamado da falta de dinheiro. Ela move desde
2008 duas ações contra Collor no valor de R$ 1,2 milhão. A Justiça de
Alagoas demorou mais de três anos só para conseguir citar o senador
(cujo endereço e local de trabalho são mais do que conhecidos), mas os
advogados de Rosane estão confiantes em uma decisão favorável nos
tribunais de Brasília, onde a influência do ex-presidente não é tão
grande.
Rosane culpa o ex-marido por todos os revezes de sua vida. Desde o
fato de nunca ter engravidado até os escândalos que a estigmatizaram
pelo resto da vida como as suspeitas de desvio na LBA e a compra de
lingerie com recursos provenientes do esquema de PC Farias, passando
pela dificuldade em ter uma vida social completa em Maceió. Além disso,
alimenta teorias conspiratórias quanto à sua segurança pessoal e costuma
dizer que é uma das únicas sobreviventes do grupo próximo ao então
presidente.
A Rosane de hoje não é diferente da ex-primeira-dama apenas no nome.
Depois da cafonice arrogante dos tempos de Casa da Dinda e da fase perua
de grife, quando o casal dividia o tempo entre São Paulo e Miami, ela
hoje é uma mulher de meia idade discreta de olhar triste.
No culto da terça-feira passada Rosane passaria despercebida no
templo da igreja El Shaddai localizado no bairro de classe média alta de
Jatiuca, não fosse quem é. Vestida de maneira sóbria com calça e camisa
claras, ela interagiu com os demais fiéis, cantou hinos e orou. Segundo
frequentadores da igreja, Rosane é uma das discípulas mais assíduas e
participa com afinco das obras sociais.
Ironicamente, Rosane foi levada à El Shaddai pela amiga Cecília, que
há 20 anos era conhecida como Mãe Cecília, responsável por celebrações
misteriosas nos quintais da Casa da Dinda que envolviam sacrifícios de
animais.
Fonte: Ig último segundo
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