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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Separada, ex-primeira-dama vira evangélica e, aos 47, decide trabalhar


Foto: Agência Estado Rosane tinha pouco mais de 20 anos quando virou primeira-dama do País
Aos 47 anos de idade, Rosane Malta (antes conhecida como a ex-primeira-dama Rosane Collor) revelou a amigos que pretende começar a trabalhar. Sem experiência profissional nem formação acadêmica, ela ainda não sabe onde, nem como, mas diz estar disposta a dar uma sacudida na vida.

Solteira sem filhos, Rosane vive sozinha na mansão nababesca construída quando ainda era casada com o ex-presidente na capital alagoana e divide seu tempo entre a academia de ginástica e as atividades religiosas e sociais da igreja evangélica batista El Shaddai, à qual se converteu alguns anos atrás.
Aos poucos amigos com quem tem algum contato, Rosane tem se queixado do tédio e da solidão. Na mansão, ela vive cercada apenas de funcionários e seguranças escolhidos e contratados pelo ex-marido, o senador Fernando Collor (PTB-AL) e diz que não deixa o imóvel com medo de ficar sem um teto para morar. O objetivo é comprar um apartamento próximo à orla de Maceió, arrumar um emprego e, se possível, um namorado.

Além disso, Rosane tem reclamado da falta de dinheiro. Ela move desde 2008 duas ações contra Collor no valor de R$ 1,2 milhão. A Justiça de Alagoas demorou mais de três anos só para conseguir citar o senador (cujo endereço e local de trabalho são mais do que conhecidos), mas os advogados de Rosane estão confiantes em uma decisão favorável nos tribunais de Brasília, onde a influência do ex-presidente não é tão grande.

Rosane culpa o ex-marido por todos os revezes de sua vida. Desde o fato de nunca ter engravidado até os escândalos que a estigmatizaram pelo resto da vida como as suspeitas de desvio na LBA e a compra de lingerie com recursos provenientes do esquema de PC Farias, passando pela dificuldade em ter uma vida social completa em Maceió. Além disso, alimenta teorias conspiratórias quanto à sua segurança pessoal e costuma dizer que é uma das únicas sobreviventes do grupo próximo ao então presidente.

A Rosane de hoje não é diferente da ex-primeira-dama apenas no nome. Depois da cafonice arrogante dos tempos de Casa da Dinda e da fase perua de grife, quando o casal dividia o tempo entre São Paulo e Miami, ela hoje é uma mulher de meia idade discreta de olhar triste.

No culto da terça-feira passada Rosane passaria despercebida no templo da igreja El Shaddai localizado no bairro de classe média alta de Jatiuca, não fosse quem é. Vestida de maneira sóbria com calça e camisa claras, ela interagiu com os demais fiéis, cantou hinos e orou. Segundo frequentadores da igreja, Rosane é uma das discípulas mais assíduas e participa com afinco das obras sociais.
Foto: Agência Estado 20 anos depois, Rosane culpa o ex-marido pelos revezes de sua vida e reclama de solidão
Ironicamente, Rosane foi levada à El Shaddai pela amiga Cecília, que há 20 anos era conhecida como Mãe Cecília, responsável por celebrações misteriosas nos quintais da Casa da Dinda que envolviam sacrifícios de animais.

Fonte: Ig último segundo

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