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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alguns evangélicos são manipulados como bonecos e o culto se tornou teatro, diz pastor Ciro Zibordi. Leia na íntegra

Alguns evangélicos são manipulados como bonecos e o culto se tornou teatro, diz pastor Ciro Zibordi. Leia na íntegra
O pastor Ciro Zibordi publicou um artigo em que aborda, de forma indireta, a qualidade do culto nas igrejas evangélicas. Sob a perspectiva dos frequentadores, Zibordi afirma que muitos são manipulados, e elenca em categorias os tipos de manipulação e o perfil das pessoas para cada categoria de manipulador.
Segundo o pastor assembleiano, que é conhecido por sua rigidez doutrinária, a pregação da palavra de Deus nas igrejas está “cada vez mais interativa e pouco expositiva”, e se parece com um espetáculo de manipulação.
“O comportamento dos pregadores e a reação do público se parecem muito com o teatro de bonecos. O manipulador, nessa modalidade teatral, é aquele que dá vida e expressão aos bonecos nos seus mais variados formatos. Nos grandes congressos evangélicos, a diferença é que o manipulador é chamado de pregador, e o objeto de sua manipulação são multidões incautas”, alerta Zibordi.
Em seu texto, Ciro Zibordi elenca quatro categorias de fiéis manipulados: crente marionete, crente fantoche, crente mamulengo e crente jôruri. Com uma breve explicação sobre o funcionamento dos bonecos de cada uma dessas categorias, Zibordi afirma que “na falta de exposição da Palavra de Deus, sobram as representações teatrais. E aumenta cada vez mais o número de manipuladores e manipulados nesse grande circo, ops!, grande teatro que se tornou o culto ‘evangélico’ nesses tempos pós-modernos”.
O “crente marionete”, de acordo com o pastor, é aquele que responde a estímulos como “clichês e frases de efeito”, como “’Quem nasceu para vencer levante a mão’, ‘Aperte a mão do seu irmão até que ele diga aleluia’, ‘Tire o pé do chããão’, etc”.
Já o “crente fantoche” costumam ser levados pela moda, segundo Zibordi: “Esses crentes não têm firmeza e vivem atrás de movimentos. Quando ficam diante de um manipulador, comportam-se como se estivessem hipnotizados e obedecem a todas as suas ordens”.
A crítica ao “crente mamulengo” passa por uma questão de conteúdo das músicas gospel no meio pentecostal, e suas pregações também. O pastor Ciro Zibordi afirma que esses fiéis vivem “ignorando o evangelho cristocêntrico, valorizam as pregações e as canções revanchistas, ridicularizadoras, zombeteiras, pelas quais se tripudia dos inimigos, que não são as hostes do mal, o mundo ou a carne. Os seus inimigos são os seus vizinhos, patrões, colegas de trabalho e irmãos que os viram na prova e os não ajudaram, e agora são hostilizados ‘entre a plateia’ por aqueles que estão no palco”.
Zibordi ironiza um pouco mais na sua definição do “crente jôruri”, uma espécie de boneco de teatro japonês, que exige habilidade e pelo menos três pessoas para manipulá-lo.
“O crente jôruri geralmente é classe média alta e catedrático. Não é fácil manipulá-lo. Clichês de autoajuda como “Ouse sonhar” não funcionam com ele. Ele é muito racional e submete tudo ao teste da lógica. Para convencê-lo, é preciso um manipulador-mestre [...]Um dos mais famosos manipuladores de crente jôruri da atualidade tem nome e sobrenome estrangeiros e é conhecido como o homem mais sábio do mundo. Não há rico e intelectual que resista aos seus argumentos! Dizem que ele, quando usa a “sua sabedoria” e conta com a ajuda de seus assessores (bispos e apóstolos brasileiros), consegue arrecadar dinheiro até para comprar jatinhos!”, lamenta o pastor.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Você é um crente manipulado por animadores de auditório?”, do pastor Ciro Zibordi:
Na pregação hodierna — cada vez mais interativa e pouco expositiva —, o comportamento dos pregadores e a reação do público se parecem muito com o teatro de bonecos. O manipulador, nessa modalidade teatral, é aquele que dá vida e expressão aos bonecos nos seus mais variados formatos. Nos grandes congressos evangélicos, a diferença é que o manipulador é chamado de pregador, e o objeto de sua manipulação são multidões incautas.
Conheçamos alguns tipos de crentes que se deixam manipular:
CRENTE MARIONETE. Marionetes são os mais elaborados bonecos entre os vários tipos usados no teatro. Geralmente, são construídos com madeira, com articulações nos pulsos, cotovelos, ombros, cintura, quadris, joelhos e, ocasionalmente, pescoço e tornozelos. Uma marionete padrão é movimentada através de uma série de nove fios que obedece à seguinte distribuição: um para cada braço, um para cada perna, dois para a cabeça, um para cada ombro e um para as costas. Os fios de sustentação da marionete são ligados a um controle central de madeira em forma de cruz que é movimentado por uma única mão do manipulador.
Os pregadores manipuladores também têm os seus “fios”, isto é, os seus clichês, as suas frases de efeito, para mecanizar o culto e manipular o povo, afastando-o da Palavra de Deus e do Deus da Palavra: “Quem nasceu para vencer levante a mão”, “Aperte a mão do seu irmão até que ele diga ‘aleluia’”, “Tire o pé do chããão”, etc. Mas veja que curioso! Na manipulação de marionetes há uma cruz na mão do manipulador! E, na pregação moderna, não existe mais cruz! Além disso, o pregador não está mais na mão do Senhor, o Controlador de todas as coisas!
CRENTE FANTOCHE. A montagem do fantoche é feita numa luva, calçada na mão do manipulador, que dá movimento ao boneco. Ele tem tamanho e gestos limitados às dimensões e possibilidades gestuais do operador. A sua construção é relativamente simples: cabeça e mãos são feitas geralmente de material resistente, como madeira, unidas entre si por uma roupa folgada de tecido aberta atrás, por onde é introduzida a mão do manipulador.
Pregadores manipuladores costumam ter facilidade para enganar crentes fantoches, que costumam ser “cabeça dura”, por não frequentarem a Escola Bíblica Dominical e os cultos ensino da Palavra, além de fazerem “corpo mole” para a obra de Deus. Esses crentes não têm firmeza e vivem atrás de movimentos. Quando ficam diante de um manipulador, comportam-se como se estivessem hipnotizados e obedecem a todas as suas ordens…
Certos milagreiros, à semelhança dos manipuladores de fantoches, que introduzem a mão no interior do boneco, têm conseguido tocar na alma de crentes desavisados, fazendo-os ter sentimentos nunca antes experimentados! Alguns, ao ouvirem esses “pregadores”, caem ao chão anestesiados, riem sem parar, rugem, latem, unem as mãos e não conseguem mais separá-las, etc. E assim caminha o teatro, ops!, o culto “evangélico”, sem pregação expositiva da Palavra de Deus e muita hipnose, considerada hoje uma grande manifestação do Espírito!
CRENTE MAMULENGO. Mamulengo é uma corruptela de “mão molenga” e alude a um tipo de boneco comum nos teatros do Nordeste do Brasil. O manipulador — ou mamulengueiro — emprega um tom bastante crítico nos diálogos e improvisa bastante, ao fazer piadas de humor pesado, que ridicularizam fatos ou pessoas da comunidade.
Não é difícil de identificar os mamulengueiros e os mamulengos no meio “evangélico”. Ambos, ignorando o evangelho cristocêntrico, valorizam as pregações e as canções revanchistas, ridicularizadoras, zombeteiras, pelas quais se tripudia dos inimigos, que não são as hostes do mal, o mundo ou a carne. Os seus inimigos são os seus vizinhos, patrões, colegas de trabalho e irmãos que os viram na prova e os não ajudaram, e agora são hostilizados “entre a plateia” por aqueles que estão no palco…
CRENTE JÔRURI. Comum nos teatros de bonecos do Japão, o jôruri adquiriu grande requinte a partir do século XVIII, com movimento de olhos e articulação dos dedos. Mas a sua movimentação não é fácil. São necessários três manipuladores: o mestre, vestido com traje cerimonial, responsável pela cabeça e o braço direito, e dois manipuladores assistentes, vestidos de preto e com um capuz cobrindo o rosto.
O crente jôruri geralmente é classe média alta e catedrático. Não é fácil manipulá-lo. Clichês de autoajuda como “Ouse sonhar” não funcionam com ele. Ele é muito racional e submete tudo ao teste da lógica. Para convencê-lo, é preciso um manipulador-mestre — capaz de mexer com a sua cabeça e com a sua mão direita, induzindo-o a colocá-la no bolso!
Um dos mais famosos manipuladores de crente jôruri da atualidade tem nome e sobrenome estrangeiros e é conhecido como o homem mais sábio do mundo. Não há rico e intelectual que resista aos seus argumentos! Dizem que ele, quando usa a “sua sabedoria” e conta com a ajuda de seus assessores (bispos e apóstolos brasileiros), consegue arrecadar dinheiro até para comprar jatinhos!
Fazer o quê? Na falta de exposição da Palavra de Deus, sobram as representações teatrais. E aumenta cada vez mais o número de manipuladores e manipulados nesse grande circo, ops!, grande teatro que se tornou o culto “evangélico” nesses tempos pós-modernos.
Ciro Sanches Zibordi
Por Tiago Chagas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Conclave traz à tona histórico de transgressões e pecados de cardeais



A pressão popular aumenta nos EUA e na Itália para manter o cardeal Roger Mahony, da Califórnia, longe do conclave para eleger o próximo papa por seu papel em proteger sacerdotes acusados de abuso sexual, um dos mais proeminentes movimentos contra um grupo de cardeais comprometidos que deverão votar no mês que vem.Em meio aos protestos, Mahony deixou claro que vai ao Vaticano, e ninguém poderá forçá-lo a abster-se. Um historiador do Vaticano disse no dia 20 que não há precedentes para que um cardeal não participe por causa de um escândalo pessoal. Mas a crescente campanha de base é uma indicação de que os católicos comuns exigem cada vez mais ter poder de voz para decidir quem está apto a eleger seu papa.
Conclaves sempre conseguem extrair o que há de pior no histórico de um cardeal ao trazer à tona diante da mídia pecados passados e transgressões pouco tempo antes da votação. Dessa vez não é diferente - exceto que as revelações dos pecados de Mahony são atuais e ocorreram durante uma rodada recente de escândalos de abuso sexual na Europa e EUA.
Na semana semana, a influente revista católica italiana Famiglia Cristiana perguntou a seus leitores se o cardeal Mahony, que fica em Los Angeles, deveria participar do conclave dadas as revelações. "Sua opinião: Mahony no conclave: Sim ou Não", questionou a pesquisa online de uma das revistas mais lidas da Itália. A maioria entre as mais de 350 respostas indicou: "Não."
Essa iniciativa foi seguida por uma petição por um grupo nos EUA, os Católicos Unidos, exigindo que Mahony não participasse da eleição.
"É a coisa certa a ser feita", disse Andrea León-Grossman, membro dos Católicos Unidos em Los Angeles, em um comunicado no site do grupo. "No interesse das crianças que foram abusadas em sua diocese, ele precisa ficar longe dos olhos do público. Ele já foi destituído de seu ministério. Se ele está realmente arrependido pelo que aconteceu, deveria demonstrar alguma humildade e optar por ficar em casa. "Mahony, no entanto, deixou claro que votará. "Contagem regressiva para o conclave papal começou. Suas orações são necessárias para que possamos eleger o melhor papa para a Igreja de hoje e amanhã", twittou, prometendo atualizações diárias no microblog.
O cardeal também respondeu direta e indiretamente às acusações em seu blog, escrevendo sobre as diversas "humilhações" que Jesus sofreu.
No mês passado, um tribunal de Los Angeles ordenou a libertação de milhares de páginas de arquivos pessoais confidenciais de mais de 120 padres acusados de abuso sexual. Os arquivos mostraram que Mahony e outras autoridades de alto escalão da arquidiocese esquematizaram táticas nos bastidores para proteger os padres acusados e a igreja de um escândalo crescente, deixando os paroquianos no escuro.
O historiador Ambrogio Piazzoni, vice-prefeito da Biblioteca do Vaticano, disse que não há precedente para um cardeal ficar longe de um conclave por causa de um escândalo pessoal, embora no passado alguns tenham sido impedidos, seja por doença ou interferência por parte dos governoIndependentemente disso, ele afirmou que a decisão de não votar teria de ser aprovada pelo Colégio de Cardeais, dado que o principal dever de um cardeal é votar em um conclave. "A única coisa que caracteriza um cardeal é ser um eleitor do papa", disse.
O cardeal Velasio De Paolis, um dos melhores advogados do Vaticano, disse à Associated Press que, sem a restrição de quaisquer impedimentos canônicos, Mahony tem o direito e o dever de votar no conclave. Na melhor das hipóteses, afirmou, alguém poderia convencê-lo a não ir, acrescentando que não dizia isso como uma sugestão.
Os jornais italianos foram preenchidos com perfis dos cardeais cuja presença no conclave seria uma "vergonha" para o Vaticano. Eles incluíram o irlandês Sean Brady, acusado de encobrir abusos sexuais; o belga Godfried Danneels, cujos escritórios foram vasculhados em 2010 em meio a uma ofensiva contra os padres pedófilos; e o cardeal Justin Rigali; que se aposentou como arcebispo na Filadélfia em desgraça depois que um grande júri o acusou de manter agressores acusados empregados.
Também houve ocorrências na corrida para o conclave de 2005 que elegeu o cardeal Joseph Ratzinger como papa.
O cardeal argentino Jorge Bergoglio, por exemplo, foi citado em um processo criminal poucos dias antes do conclave, sob a alegação de que teve envolvimento nos sequestros de 1976 de dois colegas jesuítas durante os anos sombrios da ditadura militar da Argentina. O porta-voz do cardeal chamou a alegação feita por um advogado de direitos humanos de "calúnia". Segundo o único relato publicado do voto secreto de 2005, Bergoglio ficou em segundo lugar.
*Por Nicole Winfield
Fonte: Ig

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A POBREZA DE JESUS



Ele nasceu numa estrebaria de uma aldeia obscura, na periferia do império romano. Era filho de gente muito humilde e seu berço foi um caixote que se usava para dar de comer aos animais. Quando seus pais o apresentaram a Deus no Templo de Jerusalém, sua oferta se reduziu a duas pombinhas, oferta estipulada pela lei mosaica em tais ocasiões para pessoas sem recursos. Com seus pais, deixou seu lar e viveu como refugiado em terra estrangeira por causa de um decreto imperial que mandava matar todas as crianças com menos de três anos.

Ele foi criado em outra aldeia na casa de um carpinteiro e, quando adulto, chegou a afirmar que não tinha onde recostar a cabeça. Quando completou trinta anos tornou-se um pregador itinerante viajando pelo país com seus doze discípulos. Foi, então, falsamente acusado e inocentemente condenado. Seus amigos o abandonaram. Depois de torturado, foi crucificado entre dois ladrões. Quando morreu, aos trinta e três anos, foi sepultado em um túmulo que um amigo bondoso emprestou.

Jesus Cristo foi pobre, mas sua pobreza foi algo que ele assumiu voluntariamente, movido pelo seu amor. Ele era rico, mas fez-se pobre, numa expressão concreta de sua identificação com a humanidade.

É tempo dos cristãos dos grandes centros urbanos se arrependerem de usar Deus para satisfazerem sua ambição material. E aprenderem a viver com simplicidade e generosidade, ajudando aqueles que não têm para a subsistência diária.

Ouvimos muita gente dando testemunho que tinham um carro velho e agora tem dois novos, tinham uma casa pequena e agora tem duas grandes, que ganhavam um tanto, mas agora ganham três vezes mais. Aceitaram a Cristo, aderiram a tal igreja e prosperaram materialmente. Nunca ouvi alguém dando testemunho que se converteu e decidiu dar uma parte de seus bens para os pobres e para missões.

Cristãos urbanos de classe média estão imersos numa estrutura consumista, alienados da realidade do sofrimento de milhares de brasileiros. Pensam em si e no que é seu e confundem Deus o Pai de Jesus Cristo com Mamon, o deus dinheiro, o pai de todos os males (I Tm 6.10). Mamon não é uma potestade, promete paz, tranqüilidade, vida feliz e alegria e, portanto, compete com Deus. Muitos acham que estão confiando em Deus, mas, no entanto, confiam em Mamon (Mt 6.24).

A sociedade de consumo nos condiciona e nos leva a desejar possuir cada vez mais coisas, convencendo-nos que tendo mais seremos mais. Um mundo que pensa e age somente em termos materiais acabou contaminando o povo de Deus. E igrejas anunciam conforto material ilimitado para aqueles que aderirem e trouxerem sua contribuição.

Acabamos todos preocupados com a vida material, amarrados em contas, crediários, consumo de supérfluos, símbolos de status, dominados pela ambição de ter mais, sempre insatisfeitos.

Jesus Cristo na sua pobreza voluntária nos liberta dos condicionamentos da sociedade de consumo, e nos torna dispostos a confiar a ele toda a nossa vida, dons, talentos, recursos e tempo para servir com alegria o nosso próximo.

O verdadeiro conhecimento de Deus gera santidade e serviço, e o verdadeiro conhecimento de si gera quebrantamento e humildade.

Estas são as virtudes que a Igreja mais carece nestes dias: santidade, serviço, quebrantamento e humildade. Portanto, tenhamos discernimento, pois há uma outra teologia por ai que ao invés de santidade gera negócios escusos, ao invés de serviço gera egoísmo, ao invés de quebrantamento gera farisaísmo, ao invés de humildade gera busca pelo poder.

Olhemos por um momento para a vida de Jesus de Nazaré em quem cremos. Ele abriu mão de seus direitos e privilégios, esvaziou-se de sua divindade, por amor a nós fez-se homem, veio para servir e não para ser servido.

Não há nada de errado em buscar as bênçãos de Deus e uma vida material digna. Errado é acumular sem repartir. Sodoma e Gomorra, contrariamente ao que muita gente pensa, não foram destruídas pela sua promiscuidade sexual, mas sim por que acumularam riquezas e não repartiram: “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade teve ela e suas filhas, mas nunca amparou o pobre e necessitado”. Ez 16.49

Que o Senhor tenha misericórdia de nós, que o Senhor tenha misericórdia de sua Igreja, que o Senhor tenha misericórdia do Brasil.



Publicado em consciencia.net

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A MALDIÇÃO DO CRISTO GENÉRICO


Por Leonardo G. Silva – Th.M.
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Recentemente abandonei a leitura do livro “A maldição do Cristo Genérico”, de Eugene Peterson, por achá-lo muito prolixo. Confesso que com um título desses, eu esperava um pouco mais do autor.
Contudo, navegando pela internet, achei esse texto no blog Romanos 12, onde nos é apresentado um Jesus genérico, o senhor Gezuz. Apresento abaixo alguns princípios para que você possa identificar que tipo de “cristo” estão pregando na sua igreja:
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JESUS: Aceitava pessoas pobres e ricas, sem tratá-las de forma diferente por este quesito.
GEZUZ: Só abençoa quem deixa a contribuição financeira no seu altar.
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JESUS: Ficou irritado ao ver pessoas vendendo coisas no templo e transformando a casa de oração em comércio.
GEZUZ: Adora ver a igreja ser um comércio, pois assim, com o dinheiro, ele pode ter novas filiais de suas empresas-igrejas para mais pessoas conhecerem seu lindo nome: Gezuz!
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JESUS: Não deixava os demônios falarem.
GEZUZ: Adora ver os demônios falar, dar entrevistas e fazer espetáculos para impressionar as pessoas e prendê-las na religião pelo medo.
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JESUS: Para ele o amor é muito mais importante do que o dízimo.
GEZUZ: Até entende se você não amar, afinal, a carne é fraca, mas se você não der o dízimo, ele deixa o devorador comer o teu salário.
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JESUS: Revelou com detalhes a vida da mulher samaritana.
GEZUZ: Não conhecendo muito bem as coisas, chega numa platéia com mil pessoas e chuta: “Tem 10 aqui com dor de cabeça, 8 com reumatismo, 3 com causa na justiça, 40 desempregados…”
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JESUS: Soprou o Espírito Santo em seus discípulos.
GEZUZ: Só dá o Espírito Santo se você falar meio enrolado e desembolsar uma graninha.
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JESUS: Teve medo no jardim do Getsêmani.
GEZUZ: Diz que o medo vem do diabo.
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JESUS: Chamou pessoas que usavam a religião como causa de ganho financeiro e status de hipócritas, mentirosas, raças de víboras e filhas do inferno.
GEZUZ: Chama pessoas que usam a religião como causa de ganho financeiro e status para se assentarem no púlpito da igreja e darem uma palavra.
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JESUS disse: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. (lucas 6:20).
GEZUZ disse: bem-aventurados vós que sois ricos, por que pobre ou está em pecado ou precisa de um verdadeiro encontro comigo.
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Ora, não há outro salvador a não ser Jesus! (At 4.11-12). Não deixem que te empurrem esse placebo chamado Gezuz goela abaixo; foneticamente parece a mesma coisa, mas quando observamos seus ensinos vemos que ele é muito diferente do nosso Salvador, o Senhor Jesus.
Se o Jesus que estão pregando em sua igreja é o Gezuz, saia fora dela enquanto é tempo. Mas não fique por aí perdido não: procure uma igreja bíblica e cristocêntrica, que pregue a Jesus, e não Gezuz. Eu sei que essas estão escassas, mas posso te garantir que elas ainda existem!

Após comprar CNT, apóstolo Valdemiro Santiago estaria negociando aquisição de nova fazenda

Após comprar CNT, apóstolo Valdemiro Santiago estaria negociando aquisição de nova fazenda
Após iniciar o ano de 2013 fechando a compra da Rede CNT, o apóstolo Valdemiro Santiago estaria negociando a compra de uma nova fazenda.
A informação de que a negociação entre os proprietários da CNT e a Igreja Mundial do Poder de Deus já foi finalizada foi divulgada, entre outros, pelo jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.
O site Agencia de Notícia publicou que Santiago esteve na região do Araguaia para avaliar propriedades na região.
Segundo as informações do portal, Valdemiro Santiago posou seu jatinho em São Felix do Araguaia, onde teria atendido alguns fiéis, e seguiu para as cidades de Vila Rica e Novo Santo Antonio, “onde possivelmente ele estaria comprando terras”, diz o AN.
Valdemiro Santiago é investigado pelo Ministério Público a respeito das circunstâncias da compra de duas fazendas no Mato Grosso, além da origem do dinheiro usado na aquisição.
As aquisições do apóstolo Valdemiro Santiago não parariam por aí, segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do site de entretenimento F5, ligado à Folha de S. Paulo. O líder da Igreja Mundial teria se reunido com o vice-presidente da RedeTV!, Marcelo de Carvalho, nesta semana.
O jornalista afirma que embora ninguém saiba o conteúdo da reunião, cogita-se que Santiago poderia estar interessado em comprar a parte de Carvalho na RedeTV!.
Valdemiro Santiago recentemente foi listado pela revista Forbes como um dos cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil, com patrimônio estimado em US$ 220 milhões, ficando atrás apenas do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, apontado como dono de uma fortuna de US$ 950 milhões.
Por Tiago Chagas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Rio Eufrates está secando Sinal do Apocalipse?


Sinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secandoSinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secando
Os estudiosos das profecias bíblicas oferecem várias interpretações para os textos que anunciam os sinais apocalípticos. Mas alguns parecem ser bem claros. O texto deApocalipse 16:12 diz: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente.”
Embora a Bíblia não forneça maiores detalhes de como isso ocorreria, desde o ano passado os cientistas alertam que, de fato, o Eufrates e o Tigre, principais fonte de água potável do Oriente Médio, estão secando.
O motivo seria a maneira inadequada como Iraque, Turquia e Síria usam as águas daqueles rios para a agricultura. Existem sete represas do Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades iraquianas. Sabe-se que eles alcançaram o menor volume de águas da história. Há quem acredite que em breve poderá ser a metade do que era. E não parece haver sinais de recuperação de seus leitos.
A população que costumava viver às margens do Eufrates testemunharam seu recuo e com isso, foram obrigados a abandonar as fazendas. Com isso, pescadores e agricultores empobrecidos continuam fugindo para cidades maiores à procura de trabalho.
Primeiros a se beneficiarem do represamento das águas do Eufrates e do Tigre, o Iraque construiu duas barragens para irrigação agrícola e controle de inundações, quando o país ainda pertencia ao Império Otomano. Mas no início de 1990, a Síria reduziu o fluxo de água do rio Eufrates para o Iraque em 75%.
Ao mesmo tempo, governantes turcos afirmam que a água dos rios Eufrates e Tigre nascem na Turquia, o que lhes daria o direito de desviar a água e construir barragens para o desenvolvimento da região. Enquanto os governos discutem o rio continua secando.
Satélites israelenses detectaram a maior perda de água no Tigre e no Eufrates desde 2003, disse Alex Vishnitzer, diretor da Companhia de Água Israel, a Mekorot.  “A bacia desses rios perde a cada ano uma quantidade de água suficiente para satisfazer as necessidades de dezenas de milhões de pessoas que vivem na região, dependendo das regras de uso regional”.
Ele publicou um artigo sobre o assunto na edição mais recente de uma conceituada revista científica, resultado de uma parceria entre o Instituto de Tecnologia Technion de Israel e o Goddard Space Flight Center da NASA. A pesquisa baseou-se em dados coletados ao longo de um período de sete anos por satélites israelenses que monitoram as mudanças globais em reservas de água.
“Os dados mostraram uma taxa alarmante de declínio no armazenamento de água dos rios Tigre e Eufrates”, disse Vishnitzer. A maior parte, cerca de 60%, foi drenada através de bombeamento das águas, o que normalmente aumenta durante e após o período de seca na região. Segundo os dados coletados, mantida essa média, não irá demorar muito até que os leitos fiquem totalmente secos. Com informações Israel en Linea e New York Times.

“Judeus indígenas” são impedidos de imigrar para Israel


Sinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secandoSinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secando
Os estudiosos das profecias bíblicas oferecem várias interpretações para os textos que anunciam os sinais apocalípticos. Mas alguns parecem ser bem claros. O texto deApocalipse 16:12 diz: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente.”
Embora a Bíblia não forneça maiores detalhes de como isso ocorreria, desde o ano passado os cientistas alertam que, de fato, o Eufrates e o Tigre, principais fonte de água potável do Oriente Médio, estão secando.
O motivo seria a maneira inadequada como Iraque, Turquia e Síria usam as águas daqueles rios para a agricultura. Existem sete represas do Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades iraquianas. Sabe-se que eles alcançaram o menor volume de águas da história. Há quem acredite que em breve poderá ser a metade do que era. E não parece haver sinais de recuperação de seus leitos.
A população que costumava viver às margens do Eufrates testemunharam seu recuo e com isso, foram obrigados a abandonar as fazendas. Com isso, pescadores e agricultores empobrecidos continuam fugindo para cidades maiores à procura de trabalho.
Primeiros a se beneficiarem do represamento das águas do Eufrates e do Tigre, o Iraque construiu duas barragens para irrigação agrícola e controle de inundações, quando o país ainda pertencia ao Império Otomano. Mas no início de 1990, a Síria reduziu o fluxo de água do rio Eufrates para o Iraque em 75%.
Ao mesmo tempo, governantes turcos afirmam que a água dos rios Eufrates e Tigre nascem na Turquia, o que lhes daria o direito de desviar a água e construir barragens para o desenvolvimento da região. Enquanto os governos discutem o rio continua secando.
Satélites israelenses detectaram a maior perda de água no Tigre e no Eufrates desde 2003, disse Alex Vishnitzer, diretor da Companhia de Água Israel, a Mekorot.  “A bacia desses rios perde a cada ano uma quantidade de água suficiente para satisfazer as necessidades de dezenas de milhões de pessoas que vivem na região, dependendo das regras de uso regional”.
Ele publicou um artigo sobre o assunto na edição mais recente de uma conceituada revista científica, resultado de uma parceria entre o Instituto de Tecnologia Technion de Israel e o Goddard Space Flight Center da NASA. A pesquisa baseou-se em dados coletados ao longo de um período de sete anos por satélites israelenses que monitoram as mudanças globais em reservas de água.
“Os dados mostraram uma taxa alarmante de declínio no armazenamento de água dos rios Tigre e Eufrates”, disse Vishnitzer. A maior parte, cerca de 60%, foi drenada através de bombeamento das águas, o que normalmente aumenta durante e após o período de seca na região. Segundo os dados coletados, mantida essa média, não irá demorar muito até que os leitos fiquem totalmente secos. Com informações Israel en Linea e New York Times.

Testemunhas de Jeová “protestam” contra declaração de Paula Fernandes


Testemunhas de Jeová “protestam” contra declaração de Paula FernandesTestemunhas de Jeová “protestam” contra declaração de Paula Fernandes
A cantora Paula Fernandes concedeu uma entrevista no programa “Show Business” da Band e comentou sobre suas crenças religiosas. Assim que o vídeo caiu na internet, usuários membros da Testemunhas de Jeová criaram polêmica e enviaram mensagens contra a cantora.
Nessa entrevista a cantora afirma que é espírita e que nunca está sozinha (espiritualmente) quando compõe suas músicas. “Tenho comigo que só a doutrina espírita ou algo ligado a isso justifica muitas coisas que eu sinto, meu dom. Eu acho que a gente nunca está sozinho, eu não componho sozinha”.
Por esta declaração algumas pessoas passaram a comentar no Facebook que estavam quebrando, jogando fora ou riscando os trabalhos de Paula Fernandes. : “Agora descobri a porta que eu mesma tinha aberto para satanás, destruí prontamente o DVD que tinha dela”, escreveu um internauta. “Depois que escutei esse vídeo, peguei DVD dela e arranhei todo e joguei fora”, disse outro usuário.
O caso chegou até a cantora que se pronunciou através de sua assessoria de imprensa: “O respeito é um exercício diário difundido pela Bíblia. Preconceito é algo que devemos evitar e quem sabe substituí-lo por conhecimento e compreensão”. Com informações O Dia e Terra.
Assista:

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Teólogo sugere que Igreja Católica deveria eleger uma Papisa para o lugar de Bento XVI “Não seria absurdo”. Leia na íntegra

Teólogo sugere que Igreja Católica deveria eleger uma Papisa para o lugar de Bento XVI “Não seria absurdo”. Leia na íntegra
Passado o calor inicial em torno da renúncia do Papa Bento XVI, algumas reflexões sobre a igreja e a “verdadeira mudança” que o pontífice pediu ao anunciar que deixaria o cargo, começam a ser feitas.
O teólogo e sociólogo Dirceu Benincá publicou um artigo que de certa forma, traz à mesa discussões a respeito de temas contemporâneos a de mudanças sociais que poderiam influenciar na escolha do novo Papa. Ou Papisa, como seu texto sugere.
“O exame dos caminhos trilhados pelo papado na Igreja, sobretudo pelos últimos papas, e, especificamente a análise do perfil, da trajetória e do legado de Bento XVI, vem acompanhado de especulações, previsões e expectativas acerca de quem será o novo Papa”, introduz Benincá.
Dirceu Benincá lembra que antes de mais nada, é preciso avaliar as circunstâncias a partir do todo que envolve a Igreja Católica e a escolha de seu novo líder: “Creio não ser possível pensar a função do Papa desvinculada da estrutura da Igreja e do contexto de modernidade avançada em que nos encontramos, com seus múltiplos desafios. O Papa é um elemento constituinte da conjuntura da Igreja, mas, ao mesmo tempo, com poder para fomentar a manutenção ou a alteração de bases estruturantes da própria Igreja”, observa o teólogo.
“Na atual estrutura eclesial parece inconcebível, por exemplo, imaginar a possibilidade de termos no comando geral da Igreja uma mulher. Não se trata de discutir o desejo, as condições ou a capacidade de alguma mulher no mundo ser Papa, ou, no caso, Papisa. O fato seria inédito, a não ser que a Igreja admitisse como realidade e não como lenda a existência da Papisa Joana da Idade Média”, lembra Dirceu Benincá, fazendo referência ao controverso caso que é solenemente negado pela igreja romana.
Entretanto, Benincá afirma que o absurdo de se imaginar uma mulher no cargo de Papisa da Igreja Católica pode não ser tão absurdo assim, se a reflexão for mais profunda: “Não soaria absurdo que uma mulher fosse Papisa, como não o seria que outras mulheres tivessem o direito a ser cardeais, bispas, sacerdotisas, diaconisas… Não seria absurdo que a Igreja fosse mais democrática em todas as suas instâncias e possibilitasse direitos iguais entre homens e mulheres. Direitos não só de presença e de coordenação de alguma pastoral, mas de decisão e ocupação das mais diversas funções na hierarquia”, escreveu.
As hipóteses levantadas por Dirceu Benincá incluem ainda, uma mudança no mandato papal: “Não seria absurdo igualmente que os papas e, eventualmente, as papisas fossem eleitos por um período não superior a dez anos, como exemplificou ser possível o próprio Bento XVI. Se a um bispo, que lhe cabe uma responsabilidade infinitamente menor que a de um Papa, é exigido que entregue a função de titular de sua diocese aos 75 anos, porque não aplicar o mesmo princípio ao Papa?”, questiona.
Confira abaixo a íntegra do artigo “E se o Papa fosse uma mulher?”, de Dirceu Benincá, publicado no site da Unisinos:
A notícia da renúncia do Papa Bento XVI tomou o mundo inteiro de surpresa. O caso inusitado provocou pronunciamentos, manifestações e reflexões em diversas direções. Umas demonstrando tristeza, outras incompreensão, outras ainda alegria pela atitude humana, prudente e coerente do Papa. As razões oficiais apresentadas e aquelas eventualmente não anunciadas, mas que teriam contribuído para essa decisão, estão a merecer ampla análise no mundo católico e fora dele.
O fato adquire contornos e impactos especiais por se tratar de uma instituição milenar com forte tradição em torno da figura do Papa. O exame dos caminhos trilhados pelo papado na Igreja, sobretudo pelos últimos papas, e, especificamente a análise do perfil, da trajetória e do legado de Bento XVI, vem acompanhado de especulações, previsões e expectativas acerca de quem será o novo Papa. Neste sentido, entre outros importantes artigos, destaco um escrito pelo especialista no assunto, o teólogo Leonardo Boff, intitulado “Que Papa esperar que não seja um Bento XVII?”
Diante dos fatos e das circunstâncias, é fundamental refletir sobre a estrutura da Igreja tendo por base as primeiras comunidades cristãs. A propósito, o título deste texto traz uma provocação estrutural. Creio não ser possível pensar a função do Papa desvinculada da estrutura da Igreja e do contexto de modernidade avançada em que nos encontramos, com seus múltiplos desafios. O Papa é um elemento constituinte da conjuntura da Igreja, mas, ao mesmo tempo, com poder para fomentar a manutenção ou a alteração de bases estruturantes da própria Igreja.
Na atual estrutura eclesial parece inconcebível, por exemplo, imaginar a possibilidade de termos no comando geral da Igreja uma mulher. Não se trata de discutir o desejo, as condições ou a capacidade de alguma mulher no mundo ser Papa, ou, no caso, Papisa. O fato seria inédito, a não ser que a Igreja admitisse como realidade e não como lenda a existência da Papisa Joana da Idade Média. Então, ao sair fumaça branca na chaminé do Vaticano, a Igreja poderia proclamar de maneira amplamente inovadora: Habemus Papisa.
O que pode parecer algo totalmente fora de cogitação ou em pleno desacordo com a doutrina, não seria, contudo, um absurdo ou uma aberração. Não mesmo, ainda mais em se pensando na quantidade de mulheres que fazem a Igreja acontecer na prática. Não seria absurdo também se considerássemos a necessidade da Igreja, enquanto instituição histórica, caminhar no compasso do mundo moderno, que garantiu às mulheres direitos políticos, sociais, econômicos, culturais…. Que lhes possibilitou não só o direito de votar, mas também de serem eleitas para os mais altos postos, inclusive da Presidência de Estado.
Não soaria absurdo que uma mulher fosse Papisa, como não o seria que outras mulheres tivessem o direito a ser cardeais, bispas, sacerdotisas, diaconisas… Não seria absurdo que a Igreja fosse mais democrática em todas as suas instâncias e possibilitasse direitos iguais entre homens e mulheres. Direitos não só de presença e de coordenação de alguma pastoral, mas de decisão e ocupação das mais diversas funções na hierarquia. Do mesmo modo, a muitos já não parece absurda a superação do celibato obrigatório e a recondução de padres casados a funções ministeriais para animar a vida das comunidades e dos diferentes serviços pastorais.
Não seria absurdo igualmente que os papas e, eventualmente, as papisas fossem eleitos por um período não superior a dez anos, como exemplificou ser possível o próprio Bento XVI. Se a um bispo, que lhe cabe uma responsabilidade infinitamente menor que a de um Papa, é exigido que entregue a função de titular de sua diocese aos 75 anos, porque não aplicar o mesmo princípio ao Papa? Essa contradição exige, logicamente, que os papas ou papisas eleitos sejam mais jovens. E isso não soaria nada absurdo, já que o somatório de idade traz consigo uma série de limites humanos.
Ainda não seria absurdo imaginar que os futuros papas ou papisas fossem escolhidos em forma de rodízio, contemplando cada vez um continente ou região do mundo católico. Ter-se-ia, assim, uma real expressão de colegialidade, democracia e dinamismo na Igreja. Se, em tese, todos os cardeais têm o mesmo poder de representação, tal ideia não incorre em absurdo e inconveniente. Afinal de contas, a democracia e a representatividade não é um valor de menor importância para a sociedade e para as nações em geral. Por que haveria de sê-lo para a Igreja de Cristo?
Enfim, não se constitui em absurdo que a Igreja dê um ou vários passos adiante, sem, contudo, desviar-se de sua mais nobre missão que é contribuir na construção do Reino de Deus. A opção preferencial pelos pobres, a espiritualidade profético-libertadora, a promoção da dignidade e da fraternidade humana, o fortalecimento da justiça, da paz e da igualdade e o cuidado com a Mãe Terra estão em perfeita sintonia com os vários desafios estruturais que a Igreja tem à sua frente. Se, um dia, uma mulher chegar a ser Papisa, quiçá tenhamos enfrentado também outros importantes desafios. Avançar nessa direção: eis a grande questão…
Por Tiago Chagas

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Após renúnia ao papado, Bento XVI deve permanecer no Vaticano para não responder na Justiça por crimes da Igreja

Após renúnia ao papado, Bento XVI deve permanecer no Vaticano para não responder na Justiça por crimes da Igreja
O jornalista britânico Geoffrey Robertson, autor do livro “O Papa é o Culpado?”, afirmou que após a renúncia ao pontificado, Joseph Ratzinger poderá responder na Justiça por abusos que a Igreja Católica teria cometido durante sua gestão.
Especialista em temas relacionados ao catolicismo, o jornalista afirma que Ratzinger teria responsabilidade em “crimes contra a humanidade” desde 1981, quando passou a comandar a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), órgão do Vaticano que fiscaliza a conduta dos padres. O jornalista afirma ainda que, embora os arquivos daquele tempo sejam sigilosos, cartas do alemão surgiram em vários processos judiciais nos Estados Unidos, sempre defendendo padres pedófilos e estupradores.
De acordo com o Jornal do Brasil, o jornalista explica que ao deixar o papado, Bento XVI perderá sua imunidade como chefe de estado, e pode responder por crimes cometidos por sacerdotes católicos que estavam sob sua liderança.
- Como um chefe de Estado – o que, na prática, é o Vaticano – o papa Bento XVI tem imunidade. Mas isso mudará após sua renúncia. Muitas vítimas molestadas por padres protegidos pelo Cardeal Ratzinger gostariam de processá-lo pelos estragos de sua negligência. Ao sair do Vaticano, um tribunal cuidará desses casos – escreveu Robertson.
Porém, uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo revelou que Joseph Ratzinger ficará dentro do Vaticano depois de sua renúncia, o que garantiria a manutenção de sua imunidade, evitando que o religioso enfrente a justiça. A justificativa para sua permanência no Vaticano é a de garantir sua tranquilidade para rezar e estudar pelo resto de seus dias, mas fontes na Santa Sé confirmaram que a manobra garantirá sua imunidade legal, blindando o pontífice de qualquer tipo de processo que eventualmente seja lançado sobre os escândalos de pedofilia que assolaram a Igreja nos últimos dez anos.
Outro motivo para que o papa permaneça dentro da Santa Sé, mesmo diante da polêmica em relação a ter dois papas dentro do mesmo território, é o de não criar um segundo lugar de peregrinação, o que acentuaria a existência de dois papas. O temor é que, se ele optasse por ir a um monastério na Alemanha, o local poderia acabar se transformando em atração para os fiéis.
Mas, segundo a Folha, o aspecto mais importante da decisão de ficar dentro do Vaticano seria suas garantias jurídicas e sua capacidade de manter sua imunidade. A Igreja diz não acreditar que processos contra o papa possam surgir. Mas, diante de uma série de casos polêmicos em vários países, a opção foi por não arriscar.
Por Dan Martins

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sucessor de Bento XVI poderá ser assassinado pelo Anticristo, diz profecia


Sucessor de Bento XVI poderá ser assassinado pelo Anticristo, diz profeciaSucessor de Bento XVI poderá ser assassinado pelo Anticristo, diz profecia
Entre as muitas especulações que surgem após o anúncio de Bento 16 em deixar o papado, uma tem chamado atenção em especial, referente a uma antiga profecia.
Malaquias O’Morgain foi um sacerdote católico nascido na Irlanda, em 1094 e morreu em 1148. Após visitar Roma pela primeira vez, aos 45 anos, em 1139 ele afirma ter recebido uma série de visões. Elas seriam referentes ao futuro da Igreja e de todos os papas. Em menos de um ano redigiu 112 breves descrições sobre cada papa que sucederiam o pontífice desde 1143 e mostravam a evolução do Catolicismo até a destruição da Igreja.
“São Malaquias”, como ficou conhecido, entregou esses escritos ao papa Inocente II. Assustado com o que leu, o papa mandou escondê-las. Durante 400 anos essas profecias ficaram trancadas em Roma. Redescobertas no século XVI, foram publicadas pelo monge Arnoldo de Wion. Com o passar dos anos, muitas delas mostraram ser previsões precisas sobre o papado.
De acordo com Daniel Réju que escreveu um livro sobre as profecias de São Malaquias, no século XIX, quando foi feita uma restauração na Basílica de São Pedro, em Roma, havia 263 imagens que estavam, associadas a um papa, começando pelo apóstolo Pedro. Esse número coincide com o total de papas indicados na profecia de Malaquias. Esse também seria o número de papas em outra profecia similar atribuída ao “Monge de Pádua”.
Os papas da lista receberam títulos que refletiriam como seria seu tempo como líder dos católicos. As últimas seis descrições da lista de São Malaquias são:
Pastor et Nauta (Pastor e Navegador) – João XXIII (papa de 1958 a 1963) foi pastor de ovelhas quando criança e Patriarca da Cidade de Veneza, cidade onde é preciso movimentar-se através de pequenos barcos.
Flos Florum (Flor das Flores) – Segundo a tradição, a flor de lis é considerada a flor das flores. No brasão de Paulo VI (papa de 1963 a 1978) havia uma flor de lis e no de sua família, a família Montini, 3 flores de lis.
Medietate Lunae (Lua de Neutralidade) – João Paulo I ficou somente um mês no pontificado em 1978, a duração aproximada do ciclo de uma lua. Em tão pouco tempo, naturalmente, não ocorreu nada, tendo sido uma “neutralidade”.
De Labore Solis (Trabalho do Sol) – João Paulo II (papa de 1978 a 2005) foi um pontífice que viajou muito, como nenhum outro antes dele, percorrendo o globo várias vezes, como a luz do sol. Ele nasceu na Polônia, que fica a leste de Roma. O sol nasce no leste.
De Gloria Olivae (Gloria da Oliveira) – Bento 16 (papa de 2005 a 2013) não era um sacerdote beneditino, mas ele escolheu o nome do fundador da Ordem de São Bento, cujo símbolo é uma oliveira, por isso é conhecida como a Olivetana.
O 112º (e último) papa, é chamado de Petrus Romanus [Pedro, o Romano]. Sua descrição na profecia afirma que “chegará a Roma de uma terra distante… Na perseguição final à Santa Igreja Romana, reinará Pedro o Romano, que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações, e depois disto, a cidade entre sete colinas [Roma] será destruída e o juiz terrível julgará o povo”.
Segundo especialistas isso significa que ele será assassinado (como o apóstolo Pedro), em uma época que será marcada pelas perseguições finais aos cristãos, feita pelo Anticristo poucos anos antes do “fim do mundo”.
No início do ano passado, os eruditos protestantes Tom Horn e Cris Putnam publicaram o livro “Petrus Romanus: A Chegada do Último Papa”, onde examinavam a fundo as frases de São Malaquias. Eles acreditavam que Bento 16 iria renunciar e que o seu sucessor deverá usar o nome de Pedro.
O site World News Daily entrevistou Tom Horn após o anúncio da saída de Bento 16 e ele explica que a renúncia do papa está descrita nas páginas 74 e 486 do seu livro, lançado em abril de 2012.
Horn elaborou uma lista de 10 candidatos que poderão suceder Bento e tornar-se “Pedro, o Romano”. Segundo ele, o principal é o cardeal Tarcisio Bertone Evasio Pietro, o Cardeal Secretário de Estado, que nasceu em Roma, Itália. Seu nome poderia, portanto, ser “o Romano”. O segundo nome mais provável seria o do cardeal Peter Turkson, de Gana, atual presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz. Se viver da África, então ficaria claro que esse Peter [Pedro] vem de uma terra distante.
Mas ele sabem que ao longo dos últimos 900 anos, vários críticos questionaram a autenticidade e veracidade das profecias de São Malaquias. O que chama a atenção de Tom Horn e Cris Putnam é como até agora essa profecia tem se mostrado precisa e que ela não pode ser simplesmente descartada, embora não se possa tomá-la como infalível. Com informações de WND e Prophecy News.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Profecia guardada no Vaticano prevê que o próximo Papa será o último e marcará a destruição da Igreja Católica; Para especialista, é o sinal do fim dos tempos

Profecia guardada no Vaticano prevê que o próximo Papa será o último e marcará a destruição da Igreja Católica; Para especialista, é o sinal do fim dos tempos
Após o anúncio de Bento XVI de que irá renunciarao papado no próximo dia 28 de fevereiro, alguns cristãos pararam para refletir a respeito das profecias do apocalipse e de um santo católico, chamado São Malaquias, que lista o próximo líder da Igreja Católica como o úlitmo a exercer o mandato como Papa.
Os textos de São Malaquias estão expostos no Vaticano, e tratam da sucessão dos Papas. Em suas previsões, o santo católico atribuiu pequenas frases como síntese do mandato de diversos papas, listados em sequência por ele.
Em 1139, ele divulgou uma lista com 112 pontífices que assumiriam o posto de líder máximo da igreja romana após o término do do pontificado do então Papa Celestino II, que ocorreu em 1143.
Há grandes similaridades entre as frases atribuídas por São Malaquias aos três papas mais recentes, e seus mandatos na prática.
Sobre João Paulo I, o 109º Papa da lista, a frase usada pelo santo para definir o mandato foi “De Medietate Lunae” (Da Meia-lua, em tradução do latim). A semelhança está no fato de que o nome do Papa João Paulo I era Albino Luciani, que significa luz branca. Este Papa exerceu o pontificado por apenas um mês, e faleceu em 1978. Eventos significativos na vida do Papa ocorreram em noites de meia-lua, segundo informações do O Dia Online.
Já o Papa João Paulo II, que exerceu o pontificado até 2009, quando faleceu aos 92 anos, ocupou o 110º lugar na lista de São Malaquias, que definiu o santo padre que ocuparia este posto com a frase “De Laboris Solis”, que traduzido do latim significa “Do trabalho do sol”, e foi interpretado como “aquele que vem do leste ou como o papa de um grande e prolongado trabalho”. Karol Józef Wojtyła, seu nome de batismo, nasceu na Polônia e exerceu o pontificado por 27 anos, o terceiro mais longo da história da Igreja Católica.
O 111º Papa da lista de São Malaquias, Bento XVI, foi definido como “Gloria olivae”, que significa “Glória das oliveiras”, um lema que faz associação à ordem fundada por São Bento, e que usa a oliveira como símbolo. O texto de São Malaquias indica que o pontificado do 111º Papa seria comparado ao de Bento XV, o 104º da lista e que ficou marcado como um adepto da paz, apesar de não ter conseguido evitar a Primeira Guerra Mundial.
A profecia diz ainda que o 111º Papa, Bento XVI, não conseguiria conter uma terceira grande guerra, que seria travada por nações árabes contra a região em que atualmente ficam os Estados Unidos da América, e na sequência, contra a Europa e a África. São Malaquias escreveu ainda que o 111º Papa seria morto durante essa guerra, em algum momento entre os anos de 2009 e 2010, o que não ocorreu.
Na lista de São Malaquias, o 112º Papa é o último listado e definido com um nome, ao invés de uma frase: “Petrus Romanus”, que significa Pedro, o Romano, nome do primeiro bispo de Roma, o apóstolo Pedro. Segundo a profecia de São Malaquias, o pontificado deste Papa terminará com o Juízo Final e o fim da Igreja Católica: “Pedro, o Romano, que vai alimentar as ovelhas através de muitas tribulações, após as quais a cidade das sete colinas será destruída e o juiz tremendo julgará o seu povo. Fim”, diz o texto, publicado na Wikipedia.
A interpretação de que o próximo Papa será o último da Igreja Católica também é compartilhada pelo estudioso Luiz Carlos Fernandes.
Entretanto, a interpretação de Fernandes para as profecias registradas na Bíblia compreende que onovo Papa será o anticristo: “Após a saída de Bento XVI que é o sétimo Rei e Papa, o Vaticano se dividirá em quatro governantes. Somente após isso virá o oitavo Rei e Papa. Na verdade não será humano, será um demônio personificando o falecido Papa João Paulo II, que com certeza foi o mais famoso em todos os tempos. Ele supostamente ressuscitará voltando da morte para a vida. Ele sim será o oitavo Rei e Papa o verdadeiro anticristo que a Bíblia revela e levará o mundo a perdição (Apocalipse 17)”, diz, fazendo referência ao fato de que desde a instituição do Vaticano como Estado, o novo Papa será o oitavo a ser eleito pelo conclave.
Por Tiago Chagas