A favor do casamento entre homossexuais, ele é capa de revista com auréola nas cores do arco-íris
A declaração do presidente americano Barack Obama, em plena campanha
pela reeleição, de que é a favor do casamento gay, gerou polêmica nos
EUA. Uma das principais revistas do país estampou uma manchete
classificando o democrata de "o primeiro presidente gay" e dizendo que o
apoio não foi apenas uma jogada política. Também foi revelado que o
governante ficou preocupado com a repercussão do apoio à união
homossexual.
O anúncio de Obama, semana passada, recebeu críticas por
supostamente ter sido motivado pelas doações para a campanha que
receberia da comunidade gay. Na reportagem da Newsweek que motivou a
capa polêmica, entretanto, o jornalista Andrew Sullivan, que é
homossexual, escreveu que o anúncio foi fruto da evolução histórica do presidente em relação aos direitos gays.
"Foi um inevitável auge de três anos de trabalho", escreveu.
O jornal New York Times escreveu que horas depois do anúncio
Obama correu para se explicar a líderes religiosos. Ele teria feito uma
videoconferência com oito deles para explicar que "havia lutado contra a
decisão" de apoiar o casamento gay, mas achava que era a coisa certa a fazer.
Segundo o reverendo Delman Coates, pastor da Igreja Batista Mt. Ennon, em Clinton, que participou da ligação, a maioria dos pastores
foi contrária a manifestação, mas concordou em ajudá-lo na campanha. "O
casamento gay é contrário ao entendimento deles sobre as Escrituras",
afirmou Coates. Um dos pastores disse, porém, que há clérigos que veem a
posição de Obama como ataque à liberdade religiosa.
Fonte:meiahora.ig
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