Nas Filipinas, cristãos se reuniram para celebrar a Sexta-Feira Santa com uma cerimônia que apesar de considerada macabra por muitos, atraiu milhares de pessoas e turistas. O ato que chama mais atenção é o ritual de crucificação, que é realizado para pagamento promessas e para a purificação dos pecados, segundo os participantes.
A igreja Católica não se manifesta a favor do ritual, que é carregado de cenas de violência, já que se trata de uma crucificação de verdade. Porém, há vários voluntários dispostos a participarem da celebração e serem crucificados. Artuno Bating, um dos crucificados que ficou pregado a uma cruz por alguns minutos, falou à Agência de notícias AFP, “Está é uma promessa que fiz a Deus para que ele proteja minha família das enfermidades”, e ainda revelou que a dor foi “suportável”.
Devotos como Alex Laranang, de 57 anos, participa do ritual de crucificação há 12 anos. Segundo os organizadores, a procura pela crucificação é constante nas celebrações, principalmente dos moradores das aldeias e povoados da região. Até mesmo mulheres já foram crucificadas.
Observando a participação cada vez mais crescente dos filipinos, o presidente da Conferência de Bispos Católicos das Filipinas, arcebispo José Palma, se manifestou a respeito do assunto, “Nós não julgamos nem condenamos, mas não incentivamos esta prática”.
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