Nas últimas eleições muito se tem falado sobre a importância do voto dos evangélicos como força expressiva para o resultado das eleições, isso tem movimentado lideranças partidárias em articulações políticas buscando o apoio desse seguimento. Mas, de acordo com Carlos Augusto Montenegro, presidente do IBOPE, os evangélicos não definem eleições.
Segundo Montenegro, apesar da quantidade de eleitores evangélicos, a força desse segmento do eleitorado é suficiente apenas para eleger deputados e vereadores, logo, os votos dos evangélicos não são suficientes para definir eleições majoritárias.
Entrevistado no programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, no dia 04, Montenegro explicou sobre a atenção que os políticos dão aos evangélicos, dizendo que isso estaria sendo motivado por causa do aumento destes no Brasil. Ele pontuou que no Rio de Janeiro não haverá candidato evangélico à prefeitura nestas eleições, o que acontecia há mais de 20 anos.
Montenegro também classificou como voto de cabresto a ação de igrejas como a Assembleia de Deus, que já começou a indicar candidatos aos seus seguidores no Estado de São Paulo.
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