Mosab Hassan Yousef é filho de um dos fundadores da organização terrorista Hamas. Ele ficou famoso por ter se convertido ao cristianismo e escrito o best seller “Filho do Hamas”. Na autobiografia, ele narra como foi um agente secreto para Israel durante uma década. Os palestinos seguidores do Hamas o consideram um traidor, e o seu pai, sheik Hassan Yousef o deserdou.
Às vésperas de completar 18 anos, cheio de raiva e desejo de vingança, Mosab decidiu assumir um papel ativo no combate aos inimigos do seu povo, os palestinos, mas acabou sendo preso e levado para um centro de interrogatórios israelense.
Após passar dias sob tortura, recebeu uma proposta do Shin Bet, o serviço de inteligência interno de Israel: sua liberdade em troca da colaboração para identificar os líderes do Hamas responsáveis por ataques terroristas.
Ao questionar o sentido de um conflito que só traz sofrimento para os inocentes, sejam eles palestinos ou israelenses, aceitou se tornar espião do Shin Bet. Vivendo uma vida dupla, precisou fazer escolhas arriscadas para conter a violência de uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo.
Agora, cinco anos após ser jurado de morte e ter fugido para os EUA, ele voltou a Israel para dar conferências, a convite do jurista árabe Ayoob Kara. O porta-voz do jurista, Mendi Safadi, informou que Yousef ficará em Israel durante quase um mês dando palestras em universidades e outros locais.
Mas sua chegada não foi tranqüila. O jornal Haaretz relatou que Yousef chegou a Israel sem ter um visto, tendo ficado detido no aeroporto por várias horas.
Durante uma entrevista coletiva ele disse aos repórteres que está preparando um filme, pois “este é o momento para expor a verdadeira natureza do Islã. O Islã não é uma religião de paz”, afirmou Yousef.
“O Islamismo é uma religião de guerra e a maioria dos muçulmanos não entende a verdadeira natureza do Islã. Eu gostaria de anunciar isso aqui em Jerusalém, próximo ao Monte do Templo”.
Perguntado se tem algum arrependimento sobre ter escolhido a fé cristã, declarou: “Normalmente as pessoas têm vergonha quando fazem algo errado. As pessoas gostam de viver na escuridão… Eu vivo na luz. Eu não fiz nada de errado, estou ajudando a salvar vidas”.
A mãe de Yousef, Rubha, foi procurada pela imprensa para falar sobre a volta do filho ao seu pais de origem, mas foi enfática: “Ele deu sua lealdade a uma religião diferente do Islamismo. Somos muçulmanos e ele atacou a nossa religião. Eu não devo ser tratada como sua mãe porque ele não é mais meu filho”.
Reportagem sobre o Mosab Yousef:
Traduzido e adaptado de CBN
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