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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Padres gays descobrem o vírus HIV e faz pacto de morte

 

Richard Píffano e Rafael Rojas teriam contratado assassinos para matá-los | Foto: Reprodução Internet

Autoridades afirmam que os dois padres tinham um relacionamento e organizaram a própria morte
Colômbia -  Dois padres colombianos encontrados mortos em janeiro de 2011 podem ter encomendado o próprio homício. Rafael Reátiga Rojas, de 36 anos e Richard Píffano, de 37, foram mortos a tiros no interior de um carro. Os dois eram párocos em uma zona pobre no sul da capital, Bogotá. O crime chocou a comunidade.
A polícia trabalhava com a hipótese de assassinato seguido de roubo, já que os objetos de valor das vítimas desapareceram do veículo. Isso até declarações das testemunhas do crime começarem a mudar o rumo da investigação. De acordo com os investigadores, Rafael tentou suicídio várias vezes após descobrir que era portador de Aids e sífilis, em novembro de 2010. Em janeiro do ano passado, Rojas e Piffano, com quem o padre teria um caso, viajaram para o cânion de Chicamocha. A intenção dos dois, segundo a polícia, era cometer suicídio.
A promotora do caso disse que “como a estrada estava com barreiras de contenção, a única opção que tiveram foi procurar uma pessoa que pudesse tirar suas vidas”. Rojas contratou, então, Isidro Castiblanco Foreno, o "Gallero", e pediu que uma segunda pessoa fosse contratada para similar um roubo seguido de morte. O parceiro de Gallero no tarefa foi Gildarlo Eduardo Peñate Suárez.
Gallero afirmou em depoimento que os padres o contrataram para matá-los porque haviam tentado outras opções de suicídio e não tinham conseguido. O crime foi planejado previamente entre os quatro. No dia do crime, Piffano pediu a uma secretária da igreja que conseguisse um padre para celebrar a missa da tarde. Rojas fez o mesmo.
Em 5 de janeiro, Rojas quitou dívidas pendentes e Piffano sacou 6.500 pesos, quase todo o saldo disponível para ele na conta bancária. Rafael Rojas pediu, também, a fiéis que orassem por ele e falava sobre sua morte para a paróquia. Além disso, uma pianista recebeu das mãos do padre uma lista de músicas para serem tocadas durante o enterro do sacerdote.
Após serem presos, Castiblanco admitiu ter participado do crime, mas negou que tivesse feito os disparos. Peñate disse que não cometeu os assassinatos. As famílias dos sacerdotes não acreditam na nova versão apresentada. As investigações revelaram que os padres frequentavam bares gays em Bogotá. Os dois se conheceram em Santander, durante o seminário, e se tornaram inseparáveis a partir dessa época.
Fonte: O dia Online

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