O governo do Egito prometeu neste domingo defender a segurança nacional com “mão de ferro” depois dos confrontos entre cristãos e muçulmanos na noite de sábado. O número de mortos subiu para 12 e o de feridos passa de 200.- várias delas em estado grave – no confronto armado registrado na noite deste sábado entre cristãos Coptas e muçulmanos no bairro de Imbaba, informaram fontes oficiais.
De acordo com as autoridades, a calma retornou a essa região da capital na manhã deste domingo. Seis vítimas são muçulmanas e três, cristãs coptas.
Confira matéria produzida pela euronews:
O confronto aconteceu quando grupos de muçulmanos atacaram a igreja de Mar Mina – eles acreditavam que os cristãos mantinham
presa no local uma mulher que tinha se convertido ao Islã para se casar com um jovem muçulmano. O número de mortos foi divulgado pela agência de notícias oficial Mena, com base nos relatos das fontes médicas e oficiais.
Falando à TV egípcia, Ali Abdel Rahman, governador da província de Gizé, que inclui amplos setores da região metropolitana do Cairo e onde se encontra Imbaba, disse que o Exército e a polícia tinham conseguido devolver a calma ao bairro. De acordo com a
televisão pública, as declarações conflitantes das testemunhas tornam impossível dizer como o confronto começou.
Além da troca de tiros, houve explosões provocadas por coquetéis molotov. Os agressores muçulmanos pertencem à corrente dos salafis, uma das mais rigorosas do Islã e que a cada dia está ganhando mais terreno no Egito. Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam 10% da população do país, calculada em cerca de 75 milhões de habitantes.
Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por razões religiosas, especialmente no sul do país, embora começam a ser mais frequentes nesta capital
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