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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Igrejas são derrubadas e milhares de cristãos expulsos de suas casas

Igrejas são derrubadas e milhares de cristãos expulsos de suas casasIgrejas derrubadas e cristãos expulsos de suas casas
Autoridades da região de Aceh, na Indonésia, começaram a derrubar igrejas dando sequência a uma nova “onda de violência” contra cristãos no país. Desde a semana passada, milhares de cristãos foram forçados a fugir da região. Muitos foram expulsos de suas casas por movimentos extremistas muçulmanos.
Os confrontos começaram após radicais incendiaram uma igreja em Aceh Singkil, dia 13 de outubro. De acordo com o líder da igreja local, o pastor Erde Berutu, cerca de 8.000 cristãos refugiaram-se na província vizinha de Sumatra do Norte.
A Indonésia é o pais com maior população de muçulmanos do mundo, cerca de 200 milhões. A região de Aceh sempre foi marcada pela violência contra cristãos. É a única província onde prevalece a lei religiosa islâmica (sharia), que apregoa a morte de judeus e cristãos. Em 2004, foi a ilha indonésia mais devastada pelo tsunami.
Segundo testemunhas, foi a própria polícia local que começou a lacrar as igrejas, alegando que não tinham permissão. Eles invadiram e vandalizaram algumas usando machados e marretas.
Os líderes locais contam que 10 das 24 igrejas de Aceh foram destruídas após uma multidão de 700 pessoas fizeram uma passeata até os escritórios do governo exigindo “a extinção do culto cristão na região”. Na internet, divulgaram maciçamente a seguinte mensagem:  “Não vamos parar de caçar os cristãos e incendiar suas igrejas. Os cristãos são inimigos de Alá!”
Em conferência de imprensa, Gomar Gultom, secretário-geral da Comunhão de Igrejas da Indonésia, criticou o governo de Aceh por permitir essa violência. O governo enviou desde a capital Jacarta, soldados do exército para tentar conter os ânimos na província.
Contudo, o pastor Burutu, líder de uma das igrejas incendiadas afirmou que os cristãos continuam com medo. “Não há nenhuma garantia de segurança do Estado. Para nós, a segurança vai além do físico. Não podemos ter a nossa igreja de volta nem exercer a nossa liberdade de culto “. Com informaçõesChristian Headlines

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