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terça-feira, 13 de novembro de 2012

A nova moeda global


“Este é o símbolo da nossa unidade e do nosso desejo de resolver os problemas em conjunto. (…) Aqui está ela. Podem vê-la e tocá-la”, disse o presidente da Rússia Dmitri Medvedev ao apresentar aos jornalistas a amostra da nova moeda global, durante uma conferência de imprensa em L’Aquila (Itália), após a cimeira das nações que integram o Grupo dos Oito (G8).


A agência russa RIA Novosti apresentou-a como o “exemplo” de “uma possível moeda global”. Por seu vez a agência financeira norte-americana Bloomberg, referiu que a amostra ostenta a frase “unidade na diversidade”, foi cunhada na Bélgica e apresentada aos líderes do G8 pelo presidente russo durante uma entrevista após o encontro.

Medvedev esclareceu que a nova moeda será usada como meio de pagamento pelos cidadãos de todos os países do mundo e descreveu-a como a “moeda do futuro mundo unido”. “Penso que é um bom sinal de que percebemos a nossa interdependência”, precisou.
As principais economias emergentes do mundo, sob a liderança da China e da Rússia, têm apelado repetidamente nos últimos meses para a necessidade de ser criada uma nova reserva monetária mundial que substitua o dólar e ponha fim à dominância financeira mundial dos Estados Unidos, desde 1944, data da assinatura do acordo de Bretton Woods.
A iniciativa de Medvedev pode ser entendida como um inteligente golpe de relações públicas destinado a dizer às principais potências mundiais que, apesar da sua resistência e ceticismo, os países emergentes, produtores de quase metade do PIB mundial, estão decididos a impor aos países ricos novas regras de governança das finanças globais.










MRA Alliance/Agências

Nota: Enquanto isto, coincidentemente a ONU defende a criação de uma moeda internacional, justificando como uma solução para a situação atual, na qual os países utilizam em sua maioria o dólar como moeda de reserva cambial.

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