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segunda-feira, 5 de março de 2012

Pastor Silas Malafaia afirma que colocar evangélico no Ministério da Pesca não vai “dar refresco” para candidatura do autor do “kit gay”

Pastor Silas Malafaia afirma que colocar evangélico no Ministério da Pesca não vai “dar refresco” para candidatura do autor do “kit gay”
A nomeação do senador, e bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca está sendo vista por muitos evangélicos como uma tentativa do governo da presidente Dilma Rousseff de agradar o eleitorado evangélico. Outra motivação para nomear o senador, que já afirmou não ser especialista no assunto, é vista também como um caminho usado pelo governo para diminuir rejeição dos religiosos à candidatura de Fernando Haddad (conhecido pelo kit gay) na disputa da prefeitura de São Paulo.
Lideranças evangélicas como o pastor Silas Malafaia e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos líderes da bancada evangélica, usaram as redes sociais para manifestar suas opiniões sobre a nomeação.
Cunha afirmou, através do Twitter, que “o Crivella não representa a bancada evangélica e nem o cargo dele tem nada a ver com evangélicos. Ele representa o partido dele”. Ele disse ainda que “achar que evangélicos vão ficar satisfeitos porque têm um deles no governo comandando o inexpressivo Ministério da Pesca é risível”.

O deputado aproveitou também para criticar a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci: “Quanto aos evangélicos, agradaria muito mais que um governo não tivesse a abortista ministra como responsável pelo debate sobre aborto. E agradaria também que um ministério não tivesse editado um kit gay”, afirmou.
Silas Malafaia, que recentemente criticou o bispo Edir Macedo, tio do senador Crivella, também usou Twitter para falar sobre a nomeação. O pastor foi categórico ao afirmar que “não adianta colocar evangélico no Ministério. Não vamos dar refresco ao Haddad em São Paulo com o kit gay”.
De acordo com o G1, Marcelo Crivella afirmou acreditar que sua nomeação será uma forma de aproximar o governo da bancada evangélica. Porém governo nega esse intuito, e afirma que partido do senador é uma legenda “fiel” ao governo, e lembra que o atual governo já tem um evangélico na Esplanada, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.


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