A coluna Mulher 7×7 da revista Época comentou o crescente mercado de sex shop voltado para religiosos. Lojas virtuais passaram a vender produtos eróticos para casais que desejam aumentar a intimidade.
Para poder se adequar ao público alvo essas lojas fizeram diversas modificações em seus produtos como tirar embalagens que tivesse conteúdo de nudez e no lugar de exibir lingeries em modelos, optaram em escolher manequins.
Entre os sites de venda on-line destinados ao público cristão a jornalista Letícia Sorg cita o Intimacy of Eden que resume sua missão dizendo: “Somos pró-casamento, somos pró-sexo, e estamos aqui para ajudar os casais a desenvolver o componente sexual da saúde conjugal. Esta loja cristã do sexo existe para ajudar os casais casados a reacender o romance e a paixão de seus casamentos – uma intimidade conjugal como a que Adão e Eva gozaram no Jardim do Éden.”
Além das medidas tomadas também por sex shops não religiosos, como enviar os pedidos de forma discreta, os empresários cristãos optam por não venderem itens que podem ferir regras religiosas como por exemplo camisinhas e brinquedo para sexo anal. Outra solução encontrada para atender ao público mais recatado foi trocar termos explícitos por uma linguagem que não ofenda. Exemplo: em vez de “borboleta estimuladora de clitóris”, vendem “estimulador vibratório”.
De acordo com a jornalista uma reportagem do Daily Beast publicou que líderes religiosos passaram a indicar os serviços desses sex shops para casais que estavam em crise, tanto que a reportagem do jornal americano ouviu uma mulher cristã que testemunha que o vibrar reacendeu seu casamento.
Mas não são só cristãos que tiveram a ideia de apimentar a relação dos casais, hoje é possível encontrar sex shops para judeus e até mesmo para muçulmanos. Todos eles defendem que o sexo é fundamental para um casamento bem-sucedido.
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