O pastor Maurice Johnson, da Igreja Vencedores, no Queens, Nova York, está pregando sobre como manter o romance vivo em um casamento. No último domingo, pediu que os casais presentes no culto entrassem em uma espécie de “concurso público de beijos”.
Os vencedores, que usassem mais paixão ganharam US$ 50 para gastar em uma noite romântica. “Seu quarto e sua vida amorosa são como um fogo que precisa ser alimentado e preservado” prega Johnson com sua voz grave. “Use o poder do toque para acender a paixão em seu casamento,” diz ele, rindo. “Você deve ser estimular visualmente seu marido ou esposa. É uma responsabilidade bíblica ter mostrar uma boa aparência para o seu cônjuge”.
Johnson decide então convidar quatro casais para se aproximar do púlpito e enquanto o grupo de louvor toca uma música romântica, os casais demonstram sua paixão, tocando mutuamente seus corpos e lábios durante quase cinco minutos. Os demais fiéis presentes escolhem um vencedor batendo palmas para o casal que consideram “mais amoroso”.
O pastor Johnson, 39, fundou e lidera uma igreja não-denominacional cuja frequência média é de 75 pessoas, majoritariamente de afro-americanos. Ele explica que escolheu fazer uma série de sermões intitulada “O Poder e o Prazer de Romance”, para ressaltar a importância do casamento na sua comunidade.
“Algumas pessoas podem achar estranho fazer esse tipo de coisa na igreja”, disse ele, “mas nosso pessoas achou que era algo muito criativo. Deus criou nosso desejo humano de amor e romance”.
O pastor disse que encoraja casais a baixarem a guarda e demonstrarem seu amor em público.
“Qualquer sociedade que celebra o romance, o casamento e o amor será uma sociedade livre”, conclui Johnson. “Demonstrações públicas de afeto não são erradas. Adão e Eva estavam nus e não se envergonhavam”.
O pastor ainda é solteiro, mas enfatiza que vai praticar tudo o que prega a partir do início do próximo ano, quando irá se casar.
Frantz Cochy, 39, e Makeetah, 36, ganharam o concurso. Eles estão casados há 13 anos e disseram que por alguns momentos esqueceram que estavam diante de uma sala lotada. “Foi tudo sincero, ainda fazemos isso em casa”, enfatizam.
Olaiya Ayani, teve de convencer sua esposa, Ayanna, a expor um pouco de sua intimidade diante de uma sala lotada. Uma vez que começaram, o casal disse que não queria mais parar.
“Meu pai e minha mãe nunca demonstraram afeto em público”, lembra Ayani, que conheceu sua esposa há dois anos pela internet. “Mas eu disse a mim mesmo: ‘Vou ser mais carinhoso com minha esposa.”
Traduzido e adaptado por Gospel Prime de The New York Post
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