Reprodução do Globo online |
O senhor Dirceu Greco foi demitido pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha por ter sido o responsável pela infeliz campanha que dizia "Eu sou feliz sendo prostituta". Com todo o respeito ao médico infectologista, ele pode e deve entender muito de transmissão da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, mas de comunicação não sabe nada. Não venha tentar me convencer que com essa mensagem da prostituta feliz está ajudando a prevenir a AIDS. Se era essa sua intenção errou feio, só comprova que sua demissão se justifica.
Mas o ex-diretor do Ministério da Saúde busca o caminho mais fácil e equivocado para querer se fazer de vítima. Culpa a pressão religiosa. Ele já percebeu que esse discurso soa como música nos ouvidos de grande parte da mídia, que tudo agora diz que é intolerância religiosa. Os valores cristãos (católicos e evangélicos), que são seguidos por quem quer, ninguém é obrigado, embora seja a esmagadora maioria da população brasileira, sofrem uma perseguição que está virando Inquisição. O deputado Jean Willys que quer legalizar a profissão de prostituta adota o mesmo discurso débil de que quem é contra é intolerante, e claro, culpa principalmente os evangélicos, que sofrem muito mais críticas do que os católicos, embora ambos tenham posições idênticas em várias questões.
Nesse caso, diga-se de passagem, não houve pressão religiosa nenhuma. É uma desculpa de esfarrapado. Não houve nem tempo porque assim que a notícia foi divulgada, o ministro Alexandre Padilha mandou suspender a campanha e demitiu Dirceu Greco.
O ex-diretor tem até o direito de estar chateado por ter sido demitido, mas devia assumir o seu erro em vez de querer inventar pressões religiosas e estimular ainda mais a intolerância.
Fonte: Blog do garotinho
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