Califórnia (EUA) - Nas escolas públicas da Califórnia, nos Estados Unidos, os alunos já têm aulas obrigatórias de História do Negro e História das Mulheres. Se uma lei for essa semana, a Califórnia se tornará o primeiro estado americano a exigir o ensino da história dos homossexuais. As informações são do jornal The New York Times.
A proposta não especifica o que deve ser ensinado, apenas sugere apresentar, nas aulas de Ciências Sociais, as contribuições dos homossexuais para a sociedade.
Um dos primeiros gays assumidos eleitos no estado da Califórnia, Harvey Milk, e um ativista da causa Bayard Rustin, teriam seus espaços significativos nos livros escolares.
Advogados e especialistas dizem que, ensinar sobre o público GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) nas escolas poderia prevenir o bullying, preconceitos e formação de estereótipos. Eles apontam vários estudantes que cometeram suicídio após serem humilhados por colegas por serem gays.
A oposição, porém, criticou severamente a proposta da lei. Para eles, a discussão sobre como e quando falar sobre relações entre pessoas do mesmo sexo deveria ser deixada para os pais.
Mark Leno, um dos primeiros gays eleitos no estado e responsável pela proposta, acredita que as aulas serviriam para que os jovens vissem seus colegas como pessoas normais, que fazem parte da sociedade, independente de suas preferências.
As opiniões, assim como as discussões sobre o tema, são diversas e polêmicas. O republicano Bob Huff se diz preocupado com o fato de as crianças acabarem se distraindo com as aulas, deixando de aprender o básico.
Algumas escolas de São Francisco e Los Angeles, porém, procuram citar o tema durante as aulas, sem nenhuma ligação com leis ou partidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário