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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Mulheres que vão à igreja vivem mais, indica estudo


Mulheres que vão à igreja vivem mais, indica estudoUma pesquisa liderada pelo Doutor Tyler VanderWeele indica que frequentar cultos religiosos pode diminuir o risco de morrer mais cedo, especialmente para as mulheres. Os investigadores da Faculdade de Saúde Pública da Harvard, em Boston, EUA, publicaram seu estudo baseado na análise dos dados de quase 75.000 mulheres de meia-idade.

Elas responderam a perguntas sobre seus hábitos religiosos entre os anos de 1992 e 2012, além de outros aspectos de suas vidas. Uma das conclusões é que as mulheres que frequentam templos religiosos mais de uma vez por semana têm 33% menos riscos de morrer de câncer do que as que nunca frequentaram.
VanderWeele é professor de epidemiologia e admitiu não poder apontar as razões por trás disso, mas acredita que o sentimento de pertencer a uma comunidade combata os efeitos do estresse e da depressão. As mulheres que participam regularmente das reuniões nos templos possuíam índices mais altos de otimismo, além de taxas menores de depressão, sendo menos propensos a fumar.
Os dados finais, publicados na revista científica JAMA Internal Medicine, indicam que ir à igreja pode ter uma série de benefícios adicionais, o que, por sua vez, aumentaria a longevidade.
O hábito pode promover a autodisciplina e oferecer um sentimento de propósito para a vida, ou mesmo uma experiência transcendente. “Nosso estudo sugere que, os benefícios para a saúde superam os efeitos potencialmente negativos”, como culpa, ansiedade ou intolerância, conclui VanderWeele.
A grande maioria das mulheres do estudo eram evangélicas ou católicas, por isso não está claro se existe efeito similar em pessoas de outras religiões. O estudo também não pesquisou o efeito nos homens. Pesquisas anteriores sugerem que fiéis do sexo masculino também se beneficiam, embora a diminuição na taxa de mortalidade não seja tão grande quanto entre as mulheres, insiste o epidemiologista.
O doutor Dan German Blazer II, professor de psiquiatria e ciências comportamentais na Duke University, escreveu o editorial sobre o novo estudo na mesmo edição da revista.
Para ele, “Tem havido literalmente milhares de estudos” sobre se a religião é boa para sua saúde ou não. A maioria deles aborda aspectos da devoção individual, como a oração e leitura da Bíblia, e como isso influencia a longevidade. “O único aspecto significativo para a melhora da saúde é a frequência aos cultos religiosos”, concluiu Blazer.  Com informações de CNN

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