Batismo de apresentador gera polêmica nas redes sociais. Evangélicos se dividem ao julgar a sinceridade e a conveniência do ato religioso mostrado como espetáculo de TV
Rodrigo Faro exibiu em seu programa de domingo uma reportagem mostrando a sua visita a Israel. A tônica da matéria, que deve ter continuação no próximo programa, era religiosa, fundamentalmente. Faro seguiu o costume da maioria dos viajantes religiosos e participou do "batismo" nas águas do Rio Jordão.
O "batismo" de Faro gerou controvérsia nas redes sociais. Evangélicos de diversas denominações se dividiram acerca da atitude do apresentador. Era de se esperar! Se já nos dividimos sobre este assunto sem a ajuda de Rodrigo Faro, não seria diferente com ele.
A controvérsias em torno no Batismo dividem os crentes há 2.000 anos e, como um bumerangue, a polêmica sempre volta à baila na primeira oportunidade.
A controvérsias em torno no Batismo dividem os crentes há 2.000 anos e, como um bumerangue, a polêmica sempre volta à baila na primeira oportunidade.
Para alguns, Rodrigo Faro “vivenciou uma bênção” especial. Outros, questionaram a veracidade do batismo e afirmavam que Faro “nem sabia o que aquilo significava” e estava desrespeitando a ordenança sagrada. Outros, ainda, defenderam que o local - Jordão- é capaz de oferecer um "batismo" mais forte do que se pode "obter" em outros locais. Não tarda muito, a idolatria geográfica surge com força, provocando a reprimenda dos mais lúcidos: -Não somos muçulmanos "religiosos boçais" que acreditam em peregrinações obrigatórias a lugar ou templo algum. Jerusalém não é a Meca dos cristãos. Conclusão a que se chega desde o ano 33, a partir de um decreto do próprio JC dado a conhecer pela primeira vez no poço de Jacó, diante de uma mulher samaritana.
Espetacularização da fé
Duas questões nesta polêmica precisam ser devidamente distinguidas.
De um lado, temos a exploração midiática do filão gospel, a espetaculização da fé a fim de "despertar" o interesse dos evangélicos pelo show de TV. Isto é só mais do mesmo. Não há motivo para escândalo. A banalização da questão é só mais um exemplo da expressão meramente cultural das confissões de fé na sociedade de consumo. Faro também vai lançar um CD gospel? Não demora, heim?
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