O jornal The New York Times produziu um documentário sobre os
missionários evangélicos, dando destaque ao trabalho da Casa
Internacional da Oração (International Houses of Prayer). O periódico
classifica o grupo como intolerante por atuar na África não só com
trabalhos sociais, mas influenciando no estilo de vida da população.
A denúncia veio do padre zambiano Kapya Kaoma que precisou fugir de seu
país por ser favorável à união entre pessoas do mesmo sexo. Ele afirma
que os missionários evangélicos pretendem “dizimar o que chamam de
imoralidade sexual”. “Este movimento acredita ser enviado por Deus para
governar o mundo, todas as esferas da sociedade, não apenas o segmento
religioso, mas também o político, o econômico, a educação e o
entretenimento”, afirma o padre.
A edição do documentário fez questão de ouvir pastores da teologia da
prosperidade que falam que em países como a Uganda é fácil recolher
ofertas.
Ao falar sobre Uganda, o vídeo mostra o projeto de lei de autoria do
deputado Davi Bahati que prevê punições severas para quem for pego
praticando atos homossexuais. O projeto é tão severo que o homossexual
pode ser condenado à morte. Na visão apresentada no vídeo este projeto
rigoroso teria apoio dos missionários evangélicos.
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