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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Derrota de Crivella expõe visão de evangélicos em relação à Igreja Universal

Rio: derrota de Crivella expõe visão de evangélicos em relação à Igreja Universal, diz jornalista
A eleição de Luiz Fernando Pezão (PMDB) para mais um mandato à frente do Palácio da Guanabara derrotando o senador e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (PRB) teria exposto a divisão no meio evangélico em relação à denominação fundada por Edir Macedo.
Uma reportagem da revista Época destaca que a Universal é “tida como isolacionista”, e receb críticas de adversários por “promover eventos sozinha, em vez de participar de grandes momentos comunitários evangélicos, como a Marcha para Jesus”.
Entre outros pontos destacados na matéria que explicitariam a visão das demais denominações evangélicas contra a Universal estão ligados à estratégia agressiva da denominação em relação à sua expansão: “Há críticas também ao histórico da Universal de comprar imóveis, assim como horários de TV e rádio, para desalojar pastores de outras denominações”, escreveu o jornalistaRaphael Gomide.
Além de apoios mais explícitos a Pezão, como os do pastor Silas Malafaia e da cantora Aline Barros – que gravaram mensagens para a campanha eleitoral do candidato do PMDB – outros líderes evangélicos também se posicionaram contra Crivella.
Abner Ferreira, presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus e um dos principais líderes do Ministério de Madureira; e Valdemiro Santiago, apóstolo da Igreja Mundial do Poder de Deus, também apoiaram Pezão.
“Eles [Universal] sempre foram afastados, extremamente exclusivistas. Nunca participaram de eventos comunitários, não trabalham em conjunto. Só nesta época de eleição é que querem. Por favor, aí não! Se é para caminhar juntos, vamos caminhar do começo ao fim! [...] Eles criam essa barreira, absolutamente desnecessária. Há espaço para todos fazerem seu trabalho”, criticou o pastor Abner Ferreira.
Silas Malafaia seguiu a mesma linha de pensamento e afirmou a postura da Universal dificulta a aproximação: “Eles são igreja evangélica na hora da eleição. Fora [desse período], são isolados. Não participam de nada. Na hora do voto, é ‘irmão’? Todas as lideranças que conheço apoiam Pezão. Abner, Marcus Gregório [da Baixada Fluminense], eu, Valdemiro… Não conheço nenhum líder de expressão no Estado do Rio de Janeiro que apoie Crivella”, concluiu o pastor.

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